Experiência radical da dor celular que passeia por cada buraco – a matéria é feita de espaço, o que arde e lateja são os vazios. Transformar-se na dor, e nunca negá-la. Fundir-se integralmente, trazer à superfície todas as outras angústias ocultas para que festejem juntas, sem distinção, desde a dor das fibras corpóreas às dores do espírito.
por cassandra
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
O delírio permanece. O sol e o vento no sangue, calor e calafrios, a pulsação cutânea. Tento desaguar, através de suor e choro. O corpo passou a pesar menos, não sei do que ele se livra. Mas limpa.
Postar um comentário